Jorden Keith – Editorial com inspiração clubber
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Olá, leitores do Blog Falando de Criação. Hoje vamos falar das tendências bubble up. Ela vem de “baixo para cima”, ou seja, nasce nos grupos culturais das ruas e ganha repercussão até arrancar amores dos formadores de opinião.
Fonte: Pinterest @RuthWhitfield
Nós, às vezes, nem nos damos conta de que alguns “must have” da temporada tiveram origem nos grupos sociais antes de chegarem aos ícones da mídia e que são responsáveis por espalhar as informações e difundir as ideias. Mas, os grandes pesquisadores mantêm um estreito acompanhamento dessas movimentações que são fortes indicativos de geração de tendências.
É difícil apontar o número de tendências lançadas por uma ou outra sequência. De um lado, existe uma industrial altamente influente que dita regras a serem seguidas, baseada em uma série de fatores. Do outro, existem movimentos culturais, autorais e originais que passam a ganhar volume e acabam virando febre.
Um exemplo histórico da geração de tendências bubble up foram os clubbers nos anos 80. Um estilo de vida agitado, combinado à roupas despojadas e coloridas e embalado ao som do hip-hop. Eles deram origem à um grande movimento que difundiu uma cultura, originalmente norte americana, para o mundo todo e marcou fortemente um período na história da moda e da sociedade.
Além dos clubbers, existem muitos outros movimentos que geraram tendências bubble up e levaram os costumes típicos de um local a ganharem repercussão mundial. Essa busca por referências variadas enriquece a moda e a torna digna de atingir diferentes regiões, classes e grupos. São também, essas movimentações que reafirmam a moda como sensor social, político e econômico integrado à simples necessidade de vestir o corpo.
É, no fim, uma grande vitrine para exposição de elementos em potencial.
Até a próxima!
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